Poder, política e Estado no Brasil - Capítulo 12
Por mais de 300 anos, enquanto na Europa
constituíam-se Estados absolutistas e depois liberais, o Brasil permaneceu como
colônia de Portugal (submetido ao Estado português).
Absolutismo: O Absolutismo é uma teoria política que defende que uma pessoa (em geral, um monarca) deve deter um poder absoluto, isto é, independente de outro órgão, seja ele judicial, legislativo, religioso ou eleitoral.Liberalismo: Liberalismo é a forma ao mesmo tempo racional e intuitiva de organização social em que prevalece a vontade da maioria quanto à coisa pública, e que está livre de qualquer fundamento filosófico ou religioso capaz de limitar ou impedir a liberdade individual e a igualdade de direitos.
Com a independência em 1822, instituiu-se
no Brasil um Estado monárquico do tipo liberal, mas ainda possuía uma grande
contradição, que perduraria por mais 66 anos: a escravidão.
Após a proclamação da República em 1889,
o Estado brasileiro assumiu diversas feições, caracterizando-se como
oligárquico (governo de
poucas pessoas),
ditatorial (ditadura) e liberal, sempre à sombra dos militares.
A partir da Constituição de 1988 o país
passou a conviver com a perspectiva de um Estado democrático duradouro, mas
também com uma política econômica neoliberal (pouca intervenção do governo no mercado
de trabalho, privatização
de
empresas estatais, livre
circulação
de capitais internacionais e ênfase na globalização, abertura
da
economia para a entrada de multinacionais, adoção de medidas contra o protecionismo
econômico, diminuição
dos impostos e tributos excessivos e etc.)
O presidente da Assembleia
Constituinte,
Ulysses Guimarães, apresenta a Constituição em 5 de outubro de 1988.
O Estado até o fim do século XIX
O Brasil conheceu várias formas de
organização do Estado, de acordo com os caminhos que a história política do
país traçou.
Entre 1500 e 1822: Todas as decisões políticas relacionadas
à colônia de Portugal na América eram tomadas pelo soberano português, que
mantinha um Estado absolutista; os moradores da colônia só cumpriam as
decisões. Foi assim que aconteceu com praticamente todas as iniciativas daquela
época, desde a implantação das capitanias hereditárias (consistia
em dividir o território brasileiro em grandes faixas e entregar a administração
para particulares,
que passavam de pai para filho), até a instituição do Governo Geral
(centralização da
administração colonial).
Ou seja, toda a estrutura de poder na colônia estava ligada diretamente ao rei
de Portugal.
O beija-mão real no Rio de Janeiro, durante o período joanino (1808-1822).
Aluno: Mateus Oliveira Santana
Nº: 32
Série: 2º ano A
Disciplina: Sociologia
Grupo: Capítulo 12
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